“No reason. No one really runs away from
anything. It's like a private trap that holds us in like a prison. You know
what I think? I think that we're all in our private traps, clamped in them, and
none of us can ever get out. We scratch and we claw, but only at the air, only
at each other, and for all of it, we never budge an inch”.
“Sometimes...
we deliberately step into those traps”.
“I was born
into mine. I don't mind it anymore”.
“Oh, but
you should. You should mind it”.
“Oh, I
do...But I say I don't”.
Ser forte não parece ser isto que eu sinto.
Ser forte parece uma sensação boa.
Ser forte parece uma acreditação em si mesmo, uma
autoconfiança.
O meu jeito de tentar ser forte é também o jeito onde eu
mais me machuco.
E, tentando ser forte, esfolo o meu peito.
Engulo o choro.
Porque não és forte se chorar.
Não sou forte então. Porque choro.
Choro na minha casa em cima da colina, aparentemente tão
distante de tudo e todos.
Caçando os medos, cercado por árvores frondosas de
insegurança.
Aqui não se tem outono, apenas primavera.
E inverno. Muito inverno.
Se ignoro não é porque não preciso, preciso. Como ser
dependente, necessito.
Da atenção. Da briga. Das palavras de carinho. Do amor. Das
brincadeiras. Até das coisas que eu não gosto.
Fazem-me falta. Mas não faço para tu.
E tento ser forte, então não fazes para mim. Ignoro.
Me isolo aqui deste lado, tentando ser forte para mim.
Um dia escutei alguém discursando sobre viajar sozinho. Para
a Europa, pro Japão, para os Estados Unidos.
Já cancelei mais do que viagens por medo de ir sozinho.
Por um momento invejei aquela pessoa enquanto meu coração
sangrava aqui dentro, tentando ser forte.
Ser forte não deve se parecer com nada disso.
Ser forte deve ser uma coisa totalmente diferente.
Mas esse é o caminho que sigo, é o caminho que conheço.
E enquanto finjo que não ligo, eu finjo ser forte.
Enquanto finjo ser forte, mais me saboto e me firo.
< / b o l d >
Nenhum comentário:
Postar um comentário